Artes: como abrir um Ecommerce neste segmento?

E-commerce de Sucesso (17-07-2018)

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Artistas de diferentes áreas – designer de produtos, pintores, fotógrafos, estilistas e artistas plásticos – estão utilizando cada vez mais as plataformas digitais para comercializar seus produtos por meio do Ecommerce de artes. Do outro lado, já são milhares de pessoas que utilizam as telinhas dos computadores e celulares para consumir peças decorativas utilizando as lojas virtuais.

Seja um objeto para sua estante, um quadro ou um papel de parede, o fato é que não há mais por parte do consumidor a antiga resistência para adquirir esses produtos online. Se antes havia uma preocupação com a falsificação de produtos e, por isso, a necessidade de apreciá-los presencialmente antes da compra, a tendência é que as vendas continuem subindo com as diversas formas de transparência que os empreendedores têm dado aos seus negócios pela internet.

Segundo uma pesquisa chamada “The Art Market 2017“, realizada pela consultoria de mercado de arte Clare McAndrew, as vendas online neste segmento já bateram U$ 4,9 bilhões. Isso representa, segundo a entidade, 9% da fatia do mercado global. Ainda de acordo com a pesquisa feita pela seguradora inglesa Hiscox, o crescimento dos sites de Ecommerce voltados à artes teve um crescimento de 15% no último ano.

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Democratização das artes no mercado digital

Algumas plataformas já se tornaram referências no mercado online para quem oferece e para quem procura produtos artísticos. A Amazon, Artspace e Maecenas – além de outras comunidades que disponibilizam este tipo de produto para consumo – estão entre as mais acessadas. Por meio destes sites é possível comprar trabalhos com preços mais acessíveis, até mesmo de talentos reconhecidos internacionalmente como Lucien Freud e Andy Warhol.
Na Amazon Art, por exemplo, existem cerca de 30 mil resultados de obras de artes cadastradas com preços inferiores a U$ 250. Associado a diversas galerias de arte, o site foi lançado em 2013 nos Estados Unidos. Poucos meses depois, já atingia a marca de 40 mil obras de 4.500 artistas, mostrando aos investidores o potencial do Ecommerce voltado às artes.

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Segundo especialistas como Gustavo Perino, que é perito em obras de arte e cofundador da Givoa – consultoria dedicada a precificação das obras, a internet e as plataformas de Ecommerce chegaram, também, para democratizar o mercado global das artes:

– A internet é uma grande ferramenta de democratização do acesso à informação, e se a arte deve ser apreciada com todos os sentidos, o acesso digital que hoje existe a grandes obras sem viajar permite a milhões de pessoas no mundo conhecerem de perto, por exemplo, a Mona Lisa sem viajar ao Louvre em Paris – explica.

Ainda de acordo com Perino, “o acesso à arte mediante à compra digital é fantástico porque permite a pessoas que vivem longe das metrópoles acessar, comprar e logo receber as obras de arte em suas casas, algo que até pouco tempo estava limitado a grandes cidades”.

O consultor ainda considera que “o fenômeno do Ecommerce obriga as figuras clássicas do comércio de arte – como os representantes, galeristas ou marchands – a adaptar-se a estes novos tempos.” Ele ainda complementa que “não resta outra opção além de se reinventar frente às mudanças tecnológicas”.

CREDIBILIDADE E CONFIANÇA

Assim como qualquer negócio virtual, é necessário prestar atenção em alguns requisitos, tanto para comprar quanto para vender. Uma das maiores desconfianças do público que consume este tipo de produto pela internet é com a possibilidade de falsificação ou venda irregular utilizada para lavar dinheiro. Desta forma, muitos consumidores acabam mostrando a oferta para alguns especialistas e curadores antes de efetivar a compra. Assim, o prestígio do vendedor é de grande relevância neste tipo de segmento. Possuir depoimentos de outros compradores para uma boa avaliação dos clientes e das próprias plataformas é essencial neste caso para não perder as vendas.

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